Turma da Mônica: Laços, de Lu e Vitor Cafaggi

Quer saber o que eu achei de Turma da Mônica: Laços, segundo volume da Graphic MSP? Então leia a postagem!

Olá pessoal, tudo bom? Eu já falei um pouco sobre a Graphic MSP lá na resenha de Astronauta: Magnetar. A segunda edição da coleção foi feita por Lu Cafaggi e Vitor Cafaggi, dois irmãos super talentosos que se aventuraram para produzir uma releitura da Turma da Mônica. Em Laços, vemos uma verdadeira trama sobre amizade. Hoje, contarei um pouco sobre o que eu achei dessa história em quadrinhos. Vamos lá?

Editora: Panini Comics. Ano de Lançamento: 2013. Páginas: 84.

Skoob, Goodreads. Onde comprar: Amazon, Saraiva.

Em busca do melhor amigo

A Turma da Mônica é como sempre conhecemos: Cebolinha, o menino com cinco fios de cabelo, que fala "elado" e sempre tem um plano infalível; Cascão, um garoto que tem medo de água e não se separa do seu melhor amigo, sempre entrando em enrascadas por causa disso; Magali, a melhor amiga que você poderia querer, mas que também vive para comer (será que ela é de Touro?); e, logicamente, a Mônica, uma baixinha invocada que possui grande força e que é dona da rua. 

Tudo começa com um plano infalível. Cebolinha não pode deixar de querer se livrar da Mônica e ser o dono da rua, então se junta ao Cascão para conquistar o seu objetivo. O plano, claro, não é tão infalível assim e a tarde termina com umas belas coelhadas do Sansão. Mas ao voltar para casa, percebe uma movimentação estranha e descobre que o Floquinho, o seu cachorro, desapareceu.

Ele pode tentar se livrar da Mônica, mas no fim do dia, os quatro são amigos. Então, se um deles precisa de ajuda, todos eles se juntam para fazer o que forem necessário para colaborar. Então o Cebolinha cria mais um plano infalível para achar o seu melhor amigo e a Turma da Mônica embarca em mais uma aventura. 

Apesar da nova roupagem, me sentir revendo velhos amigos. O Vitor e a Lu estavam confortáveis ao produzir essa história em quadrinhos, nos envolvendo em sua narrativa como se fizessem isso há anos. A divisão foi acertada: Vitor foi o responsável pela arte dos protagonista aos 7 anos, enquanto a Lu desenhava os flashbacks. 

Também não posso deixar de citar as referências. Eles souberam mesclar tramas de outras aventuras da turminha, incluindo o motivo pelo qual só o Cebolinha utilizar sapato. Por outro lado, apesar do foco ser a Turma, há diversas aparições especiais de outros personagens e também do próprio Maurício de Souza, em uma bela homenagem.

Os traços e cores merecem um destaque pessoal. Apesar de serem diferentes do que estamos acostumados, Lu e Vitor criaram personagens com traços lindos e podemos contemplar tamanha beleza com cores belíssimas. A combinação delas complementam a obra nos dando a sensação do período e as emoções que os personagens estão sentindo.

Me aventurando junto com eles em busca do Floquinho me trouxe, particularmente, diversas sensações. Uma delas é a nostalgia, de quando eu lia das HQs do Maurício e dos filmes dos anos 80 no qual cresci assistindo. Outra é o encantamento, pois é uma obra que nos traz emoção, alegria e fascinação pelo talento dos dois irmãos. No fim, o que me resta foi o gostinho de quero mais, no qual fui atendida e os dois voltam com a Turma em mais duas edições.

É difícil decidir qual Graphic MSP eu gosto mais. A cada leitura, eu me deparo com uma história incrível e percebo como temos artistas talentosos em nosso país. A escolha de cada um foi acertada e nos deparamos com enredos de diversos tipos, desde os mais maduros aos mais inocentes. Cada um faz a sua própria releitura dos personagens do Maurício, com uma roupagem nova, mas com a essência sendo mantida. Estou, realmente, ansiosa para os próximos. 

E vocês, já leram essa HQ? Querem ler? Qual é a opinião de vocês?

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